terça-feira, 1 de outubro de 2013

Limites para o automóvel, 3ª Conferência Cidades Verdes - mobilidade urbana.

Ações restritivas ao transporte individual, acima de ações educativas ou punitivas, foi quase unanimidade entre os participantes da 3ª Conferência Cidades Verdes - Mobilidade Urbana e seus desafios atuais, em seu primeiro dia, realizada dias 26 e 27 de setembro, no Rio de Janeiro. Essa edição teve a participação de políticos, empresários e técnicos dos transportes, engenheiro de trafego, consultores, especialistas em meio ambiente, entre outros.

O tema estabelecendo limites para o automóvel denuncia a alternativa pelo transporte coletivo, e de propostas como; a diminuição do número de estacionamentos públicos e sobretaxa aos estacionamentos privados. Retirar as vantagens do transporte individual, acabar com incentivos para os veículos, lembrar ao cidadão que é ele quem financia o transporte público.
Apesar de economicamente viável a adoção do pedágio urbano não é aceita, por se tratar de um “problema político”.


De acordo com os participantes da conferência é preciso conscientizar os proprietários de veículos, que eles são os responsáveis pelo trânsito caótico nos centros urbanos. São milhões de reais gastos todos os anos em consequência dos congestionamentos.

A necessidade imediata, o importante no momento, não é atrair novos passageiros para o transporte público, mas melhorar a qualidade dos atuais é essencial, automóvel é a última prioridade. Morre-se nos centros urbanos por causa dos carros, não somente em razão dos acidentes, mas também pela concentração de altos índices de emissões de gases poluentes nas metrópoles.
O cidadão espera por um transporte público com número suficiente de carros para atender a demanda. Limpos, seguros e com frequência de horário, mas isso não coincide com a agenda pública.

Também foi pedido a não desoneração do transporte elétrico – não nos esqueçamos da agenda positiva do governo carioca em pró dos veículos elétricos, em frotas futuras e por sua utilização em eventos como a Copa do Mundo e Olimpíadas. Para não só dependermos do petróleo, como combustível.

As campanhas educacionais, como educação nas escolas, workshops e outras, não são descartadas, desde que sejam duradouras e suficientes. Não podem ser voltadas a um único segmento, mas elas têm de ser orientadas a todos os segmentos, com o apoio de todos.
De certo mesmo por enquanto, como alívio imediato, a redução da velocidade nas vias – assim como vem acontecendo progressivamente em São Paulo. E se nada mudar, em quatro ou seis anos, a adoção de modelos do rodízio de veículos em todas as grandes cidades brasileiras.

Ao vivo, pela internet
 Dias 26 e 27 de setembro de 2013.
Realização: OndAzul
Parcerias: RIO+ e O Globo
Patrocínios: Governo do Estado e Carvalho Hosken S/A.
Apoios: FETRANSPOR, Metrô Rio, Super VIA, nbs e FIRJAN.

 


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