Ações restritivas ao
transporte individual, acima de ações educativas ou punitivas, foi quase unanimidade
entre os participantes da 3ª Conferência Cidades Verdes - Mobilidade Urbana e
seus desafios atuais, em seu primeiro dia, realizada dias 26 e 27 de setembro, no
Rio de Janeiro. Essa edição teve a participação de políticos, empresários e técnicos
dos transportes, engenheiro de trafego, consultores, especialistas em meio
ambiente, entre outros.
O tema estabelecendo limites para o automóvel denuncia a alternativa pelo transporte coletivo, e de propostas como; a diminuição do número de estacionamentos públicos e sobretaxa aos estacionamentos privados. Retirar as vantagens do transporte individual, acabar com incentivos para os veículos, lembrar ao cidadão que é ele quem financia o transporte público.
Apesar de economicamente viável a adoção do pedágio urbano não é aceita, por se tratar de um “problema político”.
Também foi pedido a não desoneração do transporte elétrico – não nos esqueçamos da agenda positiva do governo carioca em pró dos veículos elétricos, em frotas futuras e por sua utilização em eventos como a Copa do Mundo e Olimpíadas. Para não só dependermos do petróleo, como combustível.
O tema estabelecendo limites para o automóvel denuncia a alternativa pelo transporte coletivo, e de propostas como; a diminuição do número de estacionamentos públicos e sobretaxa aos estacionamentos privados. Retirar as vantagens do transporte individual, acabar com incentivos para os veículos, lembrar ao cidadão que é ele quem financia o transporte público.
Apesar de economicamente viável a adoção do pedágio urbano não é aceita, por se tratar de um “problema político”.
De acordo com os
participantes da conferência é preciso conscientizar os proprietários de veículos,
que eles são os responsáveis pelo trânsito caótico nos centros urbanos. São
milhões de reais gastos todos os anos em consequência dos congestionamentos.
A necessidade imediata, o
importante no momento, não é atrair novos passageiros para o transporte
público, mas melhorar a qualidade dos atuais é essencial, automóvel é a última
prioridade. Morre-se nos centros urbanos por causa dos carros, não somente em
razão dos acidentes, mas também pela concentração de altos índices de emissões
de gases poluentes nas metrópoles.
O cidadão espera por um transporte
público com número suficiente de carros para atender a demanda. Limpos, seguros
e com frequência de horário, mas isso não coincide com a agenda pública. Também foi pedido a não desoneração do transporte elétrico – não nos esqueçamos da agenda positiva do governo carioca em pró dos veículos elétricos, em frotas futuras e por sua utilização em eventos como a Copa do Mundo e Olimpíadas. Para não só dependermos do petróleo, como combustível.
As campanhas educacionais,
como educação nas escolas, workshops e outras, não são descartadas, desde que
sejam duradouras e suficientes. Não podem ser voltadas a um único segmento, mas
elas têm de ser orientadas a todos os segmentos, com o apoio de todos.
De certo mesmo por enquanto, como
alívio imediato, a redução da velocidade nas vias – assim como vem acontecendo
progressivamente em São Paulo. E se nada mudar, em quatro ou seis anos, a
adoção de modelos do rodízio de veículos em todas as grandes cidades brasileiras.
Ao vivo, pela internet
Dias 26 e 27 de setembro de 2013.
Realização: OndAzul
Parcerias: RIO+ e O Globo
Patrocínios: Governo do Estado
e Carvalho Hosken S/A.
Apoios: FETRANSPOR, Metrô Rio,
Super VIA, nbs e FIRJAN.
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