sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Autônomos em foco por Fernando Calmon

Um debate interessante começa a tomar corpo nos EUA na medida em que avançam as pesquisas para chegar ao almejado nível quatro de carros autônomos. Ainda se desconhece quando essa tecnologia estará suficientemente desenvolvida e todo o arcabouço jurídico montado para permitir um automóvel se autoguiar. Cinco anos para os otimistas e 10 anos para os realistas são as previsões mais recorrentes.

Paira, porém, outra dúvida. Esse recurso estará mais difundido em veículos puramente elétricos ou em híbridos plugáveis? A resposta parece estimular discussões, segundo artigo de publicação recente no site americano The Verge. Ocorre que os fabricantes de veículos e os de equipamentos e programas de computador concluíram que a automação é grande sorvedora de energia elétrica nos veículos.

Isso pode implicar escolhas a partir de agora. O veículo apenas com motor a combustão está livre de limitações. Outro, exclusivamente elétrico e que deve rodar bastante em vários serviços para poder pagar os custos, teria sua autonomia diária reduzida em pelo menos um terço. Aí entraria a opção pelo híbrido que associa motor elétrico e convencional. São mais baratos que o elétrico puro e suportariam melhor a demanda de energia da parafernália eletrônica.

Do ponto de vista exclusivamente econômico, a opção pelo híbrido parece a mais rentável e prática. Carros autônomos podem se tornar um grande negócio tanto para transporte de pessoas como de mercadorias. Claro, a opção elétrica iria gerar menos poluição localizada, porém se houver limitações de uso e reabastecimento lento a prática comercial ficaria comprometida.

Enquanto se discute, desde já, a aplicação comercial de veículos autônomos, a utilização por motoristas comuns no seu dia a dia abrirá outras possibilidades. Uma delas começa a sair da toca de mansinho, nos tempos atuais de nível dois e, um pouco mais adiante, de nível três de automação (neste caso, uma intervenção eventual no volante pode tornar-se necessária). A GM, nos EUA, passou a oferecer compras a bordo do carro por meio do sistema multimídia comandado por voz.

Estaria, assim, aberta nova fonte de receita para os fabricantes, pois com o tempo motoristas e ocupantes iriam além de apenas encomendar pizza, comprar ingresso ou fazer reserva em restaurante. No nível quatro de automação, o ambiente interno do carro seria equivalente ao de um escritório com todas as possibilidades e interações de um computador de tela grande e alta resolução.

De outro lado, veículos autônomos deixam tempo livre a ser preenchido por diversas funções, de lazer a culturais, durante o tempo de deslocamento. Por isso mesmo, a Renault anunciou, na Europa, poucos dias atrás, a aquisição de 40% do capital de uma editora na França que publica cinco revistas.
Segundo o comunicado distribuído pela marca francesa, os motoristas europeus gastam, em média, cerca de duas horas por dia em deslocamentos casa-trabalho-casa. Com o desenvolvimento de automóveis conectados e de tecnologia autônoma, novas possibilidades de negócios surgem e, entre essas alternativas, está não apenas trabalhar a bordo, mas um pouco de diversão também.
RODA VIVA
ESCALADA de lançamentos inéditos que a VW projeta até 2020 será mais suave em 2018. SUV compacto T-Cross, previsto para a fábrica paranaense, terá início de produção só em 1º de janeiro de 2019 e lançamento em março. No próximo ano, é a vez dos câmbios automáticos: além do Polo MSI (1,6 L), em maio, Gol e Voyage trocarão os automatizados pelos Aisin de seis marchas.
PANAMERA e-Hybrid chega apontado como automóvel de menor consumo em estrada: 26 km/l, pelo programa de etiquetagem. Preços do sedã-cupê: R$ 529.000 a 1.242.000, pouco abaixo dos modelos a gasolina em razão de incentivos fiscais. No modo 100% elétrico pode ir a 140 km/h e, sem acelerar muito, autonomia elétrica é de 50 km. Mix previsto: 60% das vendas.
CÂMBIO automático CVT do Honda Fit 2018 EXL melhorou sua economia de combustível e as respostas ao acelerador estão menos “frias”. Retoques de estilo, para-choque traseiro que (agora) protege mais a tampa do porta-malas, faróis e luzes diurnas em LED e sistema multimídia fácil de usar destacam-se. Continua ausente regulagem de altura do banco do motorista.
GRUPO SHC continua a apostar em negociações para contornar o imbróglio jurídico e afinal montar fábrica da chinesa JAC no Brasil. Acertou agora com o governo goiano e, tudo indica, utilizará instalações em Itumbiara, onde antes o Grupo HPE montava o Suzuki Jimny (agora em Catalão, GO). T40 está confirmado para 2019 e, em seguida T50. Investimento: R$ 200 milhões.
DONA do aplicativo em que caroneiros ajudam nas despesas do motorista em viagens rodoviárias, a filial da francesa BlaBlaCar planeja, até meados de 2018, começar a gerar receita aqui. Segundo Ricardo Leite, executivo no Brasil, a fórmula ainda está em estudos. Na França custa 13% para cada caroneiro. Alternativa seria assinatura ou passe flexível pelo serviço.

fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2Um debate interessante começa a tomar corpo nos EUA na medida em que avançam as pesquisas para chegar ao almejado nível quatro de carros autônomos. Ainda se desconhece quando essa tecnologia estará suficientemente desenvolvida e todo o arcabouço jurídico montado para permitir um automóvel se autoguiar. Cinco anos para os otimistas e 10 anos para os realistas são as previsões mais recorrentes.

Paira, porém, outra dúvida. Esse recurso estará mais difundido em veículos puramente elétricos ou em híbridos plugáveis? A resposta parece estimular discussões, segundo artigo de publicação recente no site americano The Verge. Ocorre que os fabricantes de veículos e os de equipamentos e programas de computador concluíram que a automação é grande sorvedora de energia elétrica nos veículos.

Isso pode implicar escolhas a partir de agora. O veículo apenas com motor a combustão está livre de limitações. Outro, exclusivamente elétrico e que deve rodar bastante em vários serviços para poder pagar os custos, teria sua autonomia diária reduzida em pelo menos um terço. Aí entraria a opção pelo híbrido que associa motor elétrico e convencional. São mais baratos que o elétrico puro e suportariam melhor a demanda de energia da parafernália eletrônica.

Do ponto de vista exclusivamente econômico, a opção pelo híbrido parece a mais rentável e prática. Carros autônomos podem se tornar um grande negócio tanto para transporte de pessoas como de mercadorias. Claro, a opção elétrica iria gerar menos poluição localizada, porém se houver limitações de uso e reabastecimento lento a prática comercial ficaria comprometida.

Enquanto se discute, desde já, a aplicação comercial de veículos autônomos, a utilização por motoristas comuns no seu dia a dia abrirá outras possibilidades. Uma delas começa a sair da toca de mansinho, nos tempos atuais de nível dois e, um pouco mais adiante, de nível três de automação (neste caso, uma intervenção eventual no volante pode tornar-se necessária). A GM, nos EUA, passou a oferecer compras a bordo do carro por meio do sistema multimídia comandado por voz.

Estaria, assim, aberta nova fonte de receita para os fabricantes, pois com o tempo motoristas e ocupantes iriam além de apenas encomendar pizza, comprar ingresso ou fazer reserva em restaurante. No nível quatro de automação, o ambiente interno do carro seria equivalente ao de um escritório com todas as possibilidades e interações de um computador de tela grande e alta resolução.

De outro lado, veículos autônomos deixam tempo livre a ser preenchido por diversas funções, de lazer a culturais, durante o tempo de deslocamento. Por isso mesmo, a Renault anunciou, na Europa, poucos dias atrás, a aquisição de 40% do capital de uma editora na França que publica cinco revistas.
Segundo o comunicado distribuído pela marca francesa, os motoristas europeus gastam, em média, cerca de duas horas por dia em deslocamentos casa-trabalho-casa. Com o desenvolvimento de automóveis conectados e de tecnologia autônoma, novas possibilidades de negócios surgem e, entre essas alternativas, está não apenas trabalhar a bordo, mas um pouco de diversão também.
RODA VIVA
ESCALADA de lançamentos inéditos que a VW projeta até 2020 será mais suave em 2018. SUV compacto T-Cross, previsto para a fábrica paranaense, terá início de produção só em 1º de janeiro de 2019 e lançamento em março. No próximo ano, é a vez dos câmbios automáticos: além do Polo MSI (1,6 L), em maio, Gol e Voyage trocarão os automatizados pelos Aisin de seis marchas.
PANAMERA e-Hybrid chega apontado como automóvel de menor consumo em estrada: 26 km/l, pelo programa de etiquetagem. Preços do sedã-cupê: R$ 529.000 a 1.242.000, pouco abaixo dos modelos a gasolina em razão de incentivos fiscais. No modo 100% elétrico pode ir a 140 km/h e, sem acelerar muito, autonomia elétrica é de 50 km. Mix previsto: 60% das vendas.
CÂMBIO automático CVT do Honda Fit 2018 EXL melhorou sua economia de combustível e as respostas ao acelerador estão menos “frias”. Retoques de estilo, para-choque traseiro que (agora) protege mais a tampa do porta-malas, faróis e luzes diurnas em LED e sistema multimídia fácil de usar destacam-se. Continua ausente regulagem de altura do banco do motorista.
GRUPO SHC continua a apostar em negociações para contornar o imbróglio jurídico e afinal montar fábrica da chinesa JAC no Brasil. Acertou agora com o governo goiano e, tudo indica, utilizará instalações em Itumbiara, onde antes o Grupo HPE montava o Suzuki Jimny (agora em Catalão, GO). T40 está confirmado para 2019 e, em seguida T50. Investimento: R$ 200 milhões.
DONA do aplicativo em que caroneiros ajudam nas despesas do motorista em viagens rodoviárias, a filial da francesa BlaBlaCar planeja, até meados de 2018, começar a gerar receita aqui. Segundo Ricardo Leite, executivo no Brasil, a fórmula ainda está em estudos. Na França custa 13% para cada caroneiro. Alternativa seria assinatura ou passe flexível pelo serviço.
fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2Um debate interessante começa a tomar corpo nos EUA na medida em que avançam as pesquisas para chegar ao almejado nível quatro de carros autônomos. Ainda se desconhece quando essa tecnologia estará suficientemente desenvolvida e todo o arcabouço jurídico montado para permitir um automóvel se autoguiar. Cinco anos para os otimistas e 10 anos para os realistas são as previsões mais recorrentes.

Paira, porém, outra dúvida. Esse recurso estará mais difundido em veículos puramente elétricos ou em híbridos plugáveis? A resposta parece estimular discussões, segundo artigo de publicação recente no site americano The Verge. Ocorre que os fabricantes de veículos e os de equipamentos e programas de computador concluíram que a automação é grande sorvedora de energia elétrica nos veículos.

Isso pode implicar escolhas a partir de agora. O veículo apenas com motor a combustão está livre de limitações. Outro, exclusivamente elétrico e que deve rodar bastante em vários serviços para poder pagar os custos, teria sua autonomia diária reduzida em pelo menos um terço. Aí entraria a opção pelo híbrido que associa motor elétrico e convencional. São mais baratos que o elétrico puro e suportariam melhor a demanda de energia da parafernália eletrônica.

Do ponto de vista exclusivamente econômico, a opção pelo híbrido parece a mais rentável e prática. Carros autônomos podem se tornar um grande negócio tanto para transporte de pessoas como de mercadorias. Claro, a opção elétrica iria gerar menos poluição localizada, porém se houver limitações de uso e reabastecimento lento a prática comercial ficaria comprometida.

Enquanto se discute, desde já, a aplicação comercial de veículos autônomos, a utilização por motoristas comuns no seu dia a dia abrirá outras possibilidades. Uma delas começa a sair da toca de mansinho, nos tempos atuais de nível dois e, um pouco mais adiante, de nível três de automação (neste caso, uma intervenção eventual no volante pode tornar-se necessária). A GM, nos EUA, passou a oferecer compras a bordo do carro por meio do sistema multimídia comandado por voz.

Estaria, assim, aberta nova fonte de receita para os fabricantes, pois com o tempo motoristas e ocupantes iriam além de apenas encomendar pizza, comprar ingresso ou fazer reserva em restaurante. No nível quatro de automação, o ambiente interno do carro seria equivalente ao de um escritório com todas as possibilidades e interações de um computador de tela grande e alta resolução.

De outro lado, veículos autônomos deixam tempo livre a ser preenchido por diversas funções, de lazer a culturais, durante o tempo de deslocamento. Por isso mesmo, a Renault anunciou, na Europa, poucos dias atrás, a aquisição de 40% do capital de uma editora na França que publica cinco revistas.
Segundo o comunicado distribuído pela marca francesa, os motoristas europeus gastam, em média, cerca de duas horas por dia em deslocamentos casa-trabalho-casa. Com o desenvolvimento de automóveis conectados e de tecnologia autônoma, novas possibilidades de negócios surgem e, entre essas alternativas, está não apenas trabalhar a bordo, mas um pouco de diversão também.
RODA VIVA
ESCALADA de lançamentos inéditos que a VW projeta até 2020 será mais suave em 2018. SUV compacto T-Cross, previsto para a fábrica paranaense, terá início de produção só em 1º de janeiro de 2019 e lançamento em março. No próximo ano, é a vez dos câmbios automáticos: além do Polo MSI (1,6 L), em maio, Gol e Voyage trocarão os automatizados pelos Aisin de seis marchas.
PANAMERA e-Hybrid chega apontado como automóvel de menor consumo em estrada: 26 km/l, pelo programa de etiquetagem. Preços do sedã-cupê: R$ 529.000 a 1.242.000, pouco abaixo dos modelos a gasolina em razão de incentivos fiscais. No modo 100% elétrico pode ir a 140 km/h e, sem acelerar muito, autonomia elétrica é de 50 km. Mix previsto: 60% das vendas.
CÂMBIO automático CVT do Honda Fit 2018 EXL melhorou sua economia de combustível e as respostas ao acelerador estão menos “frias”. Retoques de estilo, para-choque traseiro que (agora) protege mais a tampa do porta-malas, faróis e luzes diurnas em LED e sistema multimídia fácil de usar destacam-se. Continua ausente regulagem de altura do banco do motorista.
GRUPO SHC continua a apostar em negociações para contornar o imbróglio jurídico e afinal montar fábrica da chinesa JAC no Brasil. Acertou agora com o governo goiano e, tudo indica, utilizará instalações em Itumbiara, onde antes o Grupo HPE montava o Suzuki Jimny (agora em Catalão, GO). T40 está confirmado para 2019 e, em seguida T50. Investimento: R$ 200 milhões.
DONA do aplicativo em que caroneiros ajudam nas despesas do motorista em viagens rodoviárias, a filial da francesa BlaBlaCar planeja, até meados de 2018, começar a gerar receita aqui. Segundo Ricardo Leite, executivo no Brasil, a fórmula ainda está em estudos. Na França custa 13% para cada caroneiro. Alternativa seria assinatura ou passe flexível pelo serviço.
fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2Um debate interessante começa a tomar corpo nos EUA na medida em que avançam as pesquisas para chegar ao almejado nível quatro de carros autônomos. Ainda se desconhece quando essa tecnologia estará suficientemente desenvolvida e todo o arcabouço jurídico montado para permitir um automóvel se autoguiar. Cinco anos para os otimistas e 10 anos para os realistas são as previsões mais recorrentes.

Paira, porém, outra dúvida. Esse recurso estará mais difundido em veículos puramente elétricos ou em híbridos plugáveis? A resposta parece estimular discussões, segundo artigo de publicação recente no site americano The Verge. Ocorre que os fabricantes de veículos e os de equipamentos e programas de computador concluíram que a automação é grande sorvedora de energia elétrica nos veículos.

Isso pode implicar escolhas a partir de agora. O veículo apenas com motor a combustão está livre de limitações. Outro, exclusivamente elétrico e que deve rodar bastante em vários serviços para poder pagar os custos, teria sua autonomia diária reduzida em pelo menos um terço. Aí entraria a opção pelo híbrido que associa motor elétrico e convencional. São mais baratos que o elétrico puro e suportariam melhor a demanda de energia da parafernália eletrônica.

Do ponto de vista exclusivamente econômico, a opção pelo híbrido parece a mais rentável e prática. Carros autônomos podem se tornar um grande negócio tanto para transporte de pessoas como de mercadorias. Claro, a opção elétrica iria gerar menos poluição localizada, porém se houver limitações de uso e reabastecimento lento a prática comercial ficaria comprometida.

Enquanto se discute, desde já, a aplicação comercial de veículos autônomos, a utilização por motoristas comuns no seu dia a dia abrirá outras possibilidades. Uma delas começa a sair da toca de mansinho, nos tempos atuais de nível dois e, um pouco mais adiante, de nível três de automação (neste caso, uma intervenção eventual no volante pode tornar-se necessária). A GM, nos EUA, passou a oferecer compras a bordo do carro por meio do sistema multimídia comandado por voz.

Estaria, assim, aberta nova fonte de receita para os fabricantes, pois com o tempo motoristas e ocupantes iriam além de apenas encomendar pizza, comprar ingresso ou fazer reserva em restaurante. No nível quatro de automação, o ambiente interno do carro seria equivalente ao de um escritório com todas as possibilidades e interações de um computador de tela grande e alta resolução.

De outro lado, veículos autônomos deixam tempo livre a ser preenchido por diversas funções, de lazer a culturais, durante o tempo de deslocamento. Por isso mesmo, a Renault anunciou, na Europa, poucos dias atrás, a aquisição de 40% do capital de uma editora na França que publica cinco revistas.
Segundo o comunicado distribuído pela marca francesa, os motoristas europeus gastam, em média, cerca de duas horas por dia em deslocamentos casa-trabalho-casa. Com o desenvolvimento de automóveis conectados e de tecnologia autônoma, novas possibilidades de negócios surgem e, entre essas alternativas, está não apenas trabalhar a bordo, mas um pouco de diversão também.
RODA VIVA
ESCALADA de lançamentos inéditos que a VW projeta até 2020 será mais suave em 2018. SUV compacto T-Cross, previsto para a fábrica paranaense, terá início de produção só em 1º de janeiro de 2019 e lançamento em março. No próximo ano, é a vez dos câmbios automáticos: além do Polo MSI (1,6 L), em maio, Gol e Voyage trocarão os automatizados pelos Aisin de seis marchas.
PANAMERA e-Hybrid chega apontado como automóvel de menor consumo em estrada: 26 km/l, pelo programa de etiquetagem. Preços do sedã-cupê: R$ 529.000 a 1.242.000, pouco abaixo dos modelos a gasolina em razão de incentivos fiscais. No modo 100% elétrico pode ir a 140 km/h e, sem acelerar muito, autonomia elétrica é de 50 km. Mix previsto: 60% das vendas.
CÂMBIO automático CVT do Honda Fit 2018 EXL melhorou sua economia de combustível e as respostas ao acelerador estão menos “frias”. Retoques de estilo, para-choque traseiro que (agora) protege mais a tampa do porta-malas, faróis e luzes diurnas em LED e sistema multimídia fácil de usar destacam-se. Continua ausente regulagem de altura do banco do motorista.
GRUPO SHC continua a apostar em negociações para contornar o imbróglio jurídico e afinal montar fábrica da chinesa JAC no Brasil. Acertou agora com o governo goiano e, tudo indica, utilizará instalações em Itumbiara, onde antes o Grupo HPE montava o Suzuki Jimny (agora em Catalão, GO). T40 está confirmado para 2019 e, em seguida T50. Investimento: R$ 200 milhões.
DONA do aplicativo em que caroneiros ajudam nas despesas do motorista em viagens rodoviárias, a filial da francesa BlaBlaCar planeja, até meados de 2018, começar a gerar receita aqui. Segundo Ricardo Leite, executivo no Brasil, a fórmula ainda está em estudos. Na França custa 13% para cada caroneiro. Alternativa seria assinatura ou passe flexível pelo serviço.
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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Associação Brasileira de Engenharia Automotiva avalia 2017

Texto: AEA
Fotos: Marcel Mano
“A indústria automobilística brasileira investiu um total de R$ 85 bilhões durante o Innovar-Auto, sendo R$ 15 bilhões em eficiência energética e Pesquisa & Desenvolvimento, o que gerou melhoria de 15,4% em média na frota brasileira, enquanto a meta era de 12% de obrigatoriedade, ou seja, o saldo foi positivo”, disse Edson Orikassa, presidente da AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, durante coletiva de balanço da entidade, promovida na última quarta-feira (13), em São Paulo.

Entre os trabalhos dedicados ao longo deste ano pela AEA, foram mais de 130 reuniões de Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho, além de diversos encontros dos grupos do Rota 2030. Um total 19 reuniões de diretoria, 19 encontros com representantes do Governo Federal em Brasília, três reuniões com entidades internacionais, oito eventos, oito cursos, um workshop e duas premiações.
Coletiva de imprensa.

Com a entrada do Rota 2030, prevista para 2018, a entidade, parceira técnica do governo durante todo o debate do novo regime automotivo, por meio de seus diretores, trouxe propostas que irão contribuir com a nova trajetória da indústria com visão integrada com programas como COP21, Proconve e RenovaBio. O objetivo é alinhar a produção nacional em termos de tecnologia, eficiência energética e segurança, aos produtos fabricados nos grandes polos globais de desenvolvimento, com participação ativa da indústria nas cadeias globais de valor.
Carlos Sakuramoto, manufatura.


Edmilson Freitas, temas técnicos PCVE, Auto Oil.

Pulo Jorge, temas técnicos, Segurança Veicular.

Marcelo Massarani, temas técnicos, P&D.

Dentro dos trabalhos do Rota 2030, são sete os grupos técnicos: GT1 - Cadeia de Fornecedores; GT2 - Incentivos para P&D, Manufatura 4.0; GT3 - Eficiência Energética, Biocombustíveis (etanol); GT4 - Segurança Veicular; GT5 - Eletrônica Embarcada e Baixos Volumes; GT6 - Simplificação fiscal e GT7 Eletrificação, este último recém criado para discussões específicas.
Se no Innovar-Auto, uma das metas era de melhorar a eficiência energética em 12% nos últimos cinco anos, no Rota 2030 haverá uma exigência ainda maior nos diversos modos de utilidade, com visão completa de eficiência, ou seja,no combustível e na sustentabilidade. A proposta de criação de Eco Bônus visa incentivar o desenvolvimento de veículos flex com relações de autonomia entre etanol e gasolina superiores ao mínimo de 69,3%, visando incentivar o uso de etanol. Para os veículos híbridos e elétricos deverão ser mantidos os chamados supercréditos.
Em segurança veicular, há a discussão de um plano de novas e futuras regulamentações a serem implementadas visando a segurança dos veículos no país em linha com as estatísticas de acidentes disponíveis, infraestrutura da malha rodoviária e das cidades. Impacto lateral e proteção para pedestres estão em pauta assim como melhorias em infraestrutura e investimentos em educação.
A manufatura avançada para a versão 4.0 entra como fator estratégico para o País e requer evoluções, sendo incentivo fundamental para o desenvolvimento industrial, com foco na criação e disseminação de diretrizes para o desenvolvimento sustentável em toda cadeia produtiva do setor da Mobilidade.
No encontro de balanço da AEA com a imprensa, foi abordado também sobre o PCVE - Programa Brasileiro de Combustíveis, Tecnologias Veiculares e Emissões, baseado no Auto Oil, que tem com o objetivo de obter melhor entendimento sobre o processo de emissão de poluentes para a atmosfera, as reações que lá ocorrem e o resultados dessas reações em termos de concentração de poluentes e qualidade do ar. 

sábado, 16 de dezembro de 2017

Jogo de Cena por Fernando Calmon

Duas boas notícias brindam esse fim de ano e resolvem – ou pelo menos indicam caminhos – algumas pendências legislativas sobre assuntos de alto interesse para os consumidores de veículos, os fabricantes, os três níveis de governo e os cidadãos comuns, incluídos os não motorizados. Os temas são sensíveis: emissões e segurança passiva/ativa.
Esta Coluna sempre defendeu a Inspeção Técnica Veicular (ITV) de forma integrada, ou seja, um único centro de controle capaz de verificar simultaneamente itens ligados à poluição atmosférica e aqueles vitais para circulação segura. Inspiração é o modelo europeu bastante testado, a custos suportáveis e vigente por mais de meio século. Parece surreal que o Código de Trânsito Brasileiro, desde 1997, tenha previsto um programa nacional de inspeções e “apenas” 20 anos depois tenha sido regulamentado.
O Estado do Rio de Janeiro criou um arremedo de ITV, a partir de 1998, mas sempre foi algo polêmico e sem grande rigor técnico. Agora, a Resolução 716 do Contran estabelece a data de 31 de dezembro de 2019 para todos os governos estaduais iniciarem as inspeções. O prazo parece bem apertado e é improvável que os 26 Estados e o Distrito Federal cumpram integralmente o cronograma.
Persistem algumas dúvidas. As inspeções serão bienais e a partir do quarto licenciamento (veículos com mais de três anos de uso). No Rio de Janeiro é anual e teria, em teoria, de se ajustar. Também faltam esclarecimentos sobre periodicidade menor para motocicletas (por seu uso intensivo) e veículos leves a diesel (limites frouxos de emissões). Precisaria ainda uma campanha de esclarecimento para convencer muitos motoristas de que o valor da tarifa compensaria os gastos com a falta de manutenção preventiva. Por fim, possibilitaria algum grau de renovação da frota em médio prazo.
Ainda mais importante é a Resolução 717. Trata de uma previsão sobre itens de segurança que passarão a ser exigidos de todos os veículos novos importados ou produzidos no Brasil. Finalmente há uma iniciativa de racionalidade e, acima de tudo, de previsibilidade em um campo onde o País precisa avançar. No total são 38 regulamentações, de diferentes níveis de complexidade, porém respeitarão prazos rígidos de estudos e posterior implantação.
Estaria aberta, assim, a possibilidade em médio termo de um racional e efetivo Brasil NCAP (sigla, em inglês, para Programa de Avaliação de Veículos Novos), outra bandeira desta Coluna. Com uma frota de mais de 42 milhões de veículos leves e pesados, que continuará a se expandir ainda por muito tempo, é perfeitamente factível criar um roteiro de médio e longo prazos. O objetivo está claro: adequar nível maior de segurança aos volumes de produção que promoveriam uma relação harmoniosa entre custos, escala econômica e, principalmente, dentro do poder aquisitivo de quem compra os veículos.
Não basta oferecer modelos mais seguros. Precisam estar dentro da realidade do mercado nacional (ou regional, no caso Mercosul). Exigências em países desenvolvidos servem de parâmetro, mas tentar replicá-las aqui por mero voluntarismo, trata-se apenas de jogo de cena.

RODA VIVA

OTIMISTAS dessa vez acertaram. Anfavea admite que as vendas ao mercado interno, a partir dos números consolidados até novembro, deverão crescer 10%, acima de sua previsão de 7,3% para 2017. No mês passado, a média subiu para mais de 10.000 emplacamentos/dia e estoques se mantiveram dentro da normalidade: 34 dias. Só nível de financiamentos ainda preocupa.
EXPORTAÇÕES, por sua vez, continuam batendo recordes históricos seguidos. Este ano devem crescer cerca de 50% sobre 2016, o que impulsionou a produção e a recuperação de empregos. Até meados de 2018 todos os funcionários em layoff (suspensão temporária de trabalho) voltarão aos seus postos. Para o próximo ano já se fala em crescimento de até 15% do mercado.
KWID pode demorar ainda alguns meses para se consolidar no mercado de subcompactos, porém continua com ótima relação preço-benefício. Internamente, um pouco estreito e rústico no acabamento. Porta-malas muito bom, mas tanque de combustível é pequeno. Faltam apoio para pé esquerdo e pouco mais de “peso” no volante. Desempenho coerente com a proposta.
POLO foi eleito Carro do Ano 2018 pela revista Autoesporte. Outros vencedores: Audi A5 (Carro Premium); BMW Série 5 (Carro Superpremium); Nissan Frontier (Picape); Ford 1,5 3-cilindros, do EcoSport (Motor abaixo de 2 litros) e Chevrolet Ecotec, do Equinox (Motor igual ou acima de 2 litros). No total, 29 jornalistas e engenheiros votaram nessa 51ª edição do prêmio.
SSANGYONG ainda não fixou preços para os quatro produtos que chegam a partir de março próximo. Três SUVs e uma picape, no entanto, têm faixas de preços estimados bem competitivas. Importadora Venko espera comercializar até 10.000 veículos/ano (incluído novo Rexton), sem fixar datas. Com 30.000 veículos/ano seria possível pensar em operação CKD.


fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2



segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Hoje a Honda celebra produção de 1 milhão de motores 160 cc no Brasil

Motores de 160 cc trouxeram evolução de potência e torque, expansão da tecnologia FlexOne, além da redução de emissões e consumo de combustível .

 A fábrica de motocicletas da Honda, localizada em Manaus-AM, acaba de conquistar mais um marco em sua trajetória: a produção de motores 160 centímetros cúbicos de número 1 milhão. O marco aconteceu na manhã de hoje, dia 11 de dezembro.


Há 41 anos presente na cidade manauara, a Moto Honda da Amazônia deu início à produção de seus motores 160 cc em novembro de 2014, com o lançamento da NXR 160 Bros, nas versões ESD e ESDD. No ano seguinte, a linha CG também passou a contar com a motorização nos modelos CG160 Fan e CG160 Titan. Já a partir de 2016, a CG 160 Cargo e a CG 160 Start passaram a integrar o grupo de motocicletas 160 cilindradas da marca.
Potencia, economia e redução de emissões
A capacidade de 160 cc proporcionou maior potência e torque ao desempenho geral dos modelos Honda, voltados para os motociclistas que buscam um veículo confiável, moderno, prático e econômico.
A implementação seguiu novos conceitos baseados na melhoria da eficiência de combustão e economia, além da baixa emissão de poluentes na atmosfera, atendendo às exigências da segunda fase do PROMOT4 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), que intensifica as regras para a diminuição dos gases tóxicos emitidos por veículos automotores.
Além disso, a tecnologia FlexOne foi expandida com a chegada dos motores 160cm³, possibilitando mais flexibilidade aos clientes, com o abastecimento de etanol (álcool), gasolina ou com a mistura de ambos.


sábado, 9 de dezembro de 2017

Consórcio motos é o dobro das usadas financiadas

Dobra o percentual de participação do consórcio motos nas vendas financiadas de motos usadas.

No mercado de motos financiadas, o cenário dos mesmos sete anos é semelhante, porém em menor escala. O crescimento da participação média mensal do consórcio motos na aquisição de motocicletas usadas era de 5,1%, em outubro de 2011, enquanto no mesmo mês de 2017 chegou a 10,4%, duplicando a participação. Simultaneamente, nas novas registrou-se pequena retração, ficando o percentual de 94,9% (out/2011) para 89,6% (out/2017).
PARTICIPAÇÃO DOS CONSÓRCIOS NOS FINANCIAMENTOS
Enquanto em 2011 a presença era 3,68%, em 2017 triplicou e anotou 10,6%. O mesmo crescimento foi registrado no mercado das duas rodas: em outubro de 2011 atingiu 12,45% e no mesmo mês de 2017 cravou 21,4%, um aumento de 8,95 pontos percentuais.
MOTOCICLETAS E MOTONETAS
Vendas de novas cotas atingiu segundo maior volume de vendas do ano em outubro com com 75 mill novas cotas, em alta em relação 2016.
A soma acumulada de créditos apresentou aumento de 4,7% com o tíquete médio ficando estável. Enquanto no acumulado de contemplações, créditos concedidos e consorciados ativos, mostram retração em relação ao ano passado.
De janeiro a outubro, o potencial participação das contemplações nas vendas foi de 68%. Este percentual corresponde a quase sete motos a cada comercializadas no País por meio dos consórcios.

PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS (CONSORCIADOS)
  - 2,22 MILHÕES (OUTUBRO/2017)
  - 2,54 MILHÕES (OUTUBRO/2016)
  RETRAÇÃO: 12,6%

VENDAS DE NOVAS COTAS (NOVOS CONSORCIADOS)
  - 715,1 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2017)
  - 739,3 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
   RETRAÇÃO: 3,4%

VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - R$ 6,01 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2017)
  - R$ 5,74 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
 CRESCIMENTO: 4,7%

TÍQUETE MÉDIO DO MÊS (VALOR MÉDIO DA COTA NO MÊS)
  - R$ 7,8 MIL (OUTUBRO/2017)
  - R$ 7,8 MIL (OUTUBRO/2016)
 ESTÁVEL

CONTEMPLAÇÕES*
   (CONSORCIADOS QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE COMPRAR BENS)
  - 457,5 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2017)
  - 542,9 MIL (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
   RETRAÇÃO: 15,7%

EM RAZÃO DE PARCERIA ENTRE ABAC E B3, ESTE INDICADOR PODERÁ SER DESDOBRADO POR REGIÕES E POR ALGUNS ESTADOS, BASEADO NAS UTILIZAÇÕES DOS CRÉDITOS NO PERÍODO MENCIONADO.

VOLUME DE CRÉDITOS DISPONIBILIZADOS (ACUMULADO NO PERÍODO)
  - 4,89 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2017)
  - 5,78 BILHÕES (JANEIRO-OUTUBRO/2016)
    RETRAÇÃO: 15,4%

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