Deserto do Atacama, Salar de Uyuni, as montanhas coloridas de Humahuaca, a paisagem gelada de Ushuaia e ainda a deslumbrante carretera Austral são partes dessa nossa viagem. Confira!
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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
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Intentional Learning, a personalidade em ver cada experiência como uma oportunidade em aprender, é determinante em minha vida.
Editor em publicações na Tebas Editora, editora Abril, Yamaha News, TMoto Magazine, Polaris Magazine, Motocatalogo, Scotermania e edição de livros Yamaha Motor e Yamaha Motor do Brasil, repórter e colaborador em publicações como; Jornal Santa Cecília, Revistas Minha Casa, Duas Rodas, Jornal e Revista Farol Alto, Motoesporte, Minuto Motor, Anuário ABRACICLO, Revista Vila Mariana, Revista Carro, Anuário Motos e Scooters, entre outros.
Executo projetos de presença de marcas nos meios digitais com baixo orçamento para pequenas e médias empresas com resultados de forma orgânica. Ainda, prospecto ativa de clientes para produções audiovisuais publicitárias, e principalmente Séries produzidas com o apoio da Lei do Audiovisual, FSA (Fundo Setorial Audiovisual), ProAC/ICMS e outros mecanismos de fomento à Cultura.
A recuperação avança por Fernando Calmon
Em 2017 o mercado brasileiro
finalmente parou de cair e iniciou uma trajetória de recuperação. Em dezembro
de 2016 já se esperava um ano melhor mesmo porque se completou um quadriênio de
baixas consecutivas: um tombo de quase 50% sobre o ano recorde de 2012 com 3,8
milhões de automóveis e veículos comerciais (leves e pesados). O Brasil chegou
a ser o quarto maior mercado do mundo e caiu para oitavo.
O ano passado foi em particular
importante porque a produção se recuperou de forma mais rápida graças às
exportações, com reflexo positivo no nível de emprego da indústria. Os 762.000
veículos enviados ao exterior marcaram um recorde histórico (mais 46,5% sobre o
ano anterior). Esse volume representou 28% da produção total de 2,7 milhões de
veículos. Um percentual saudável seria exportar 30% da produção, desde que o
mercado interno ajudasse com números mais robustos.
Em 2017 venderam-se 2,240 milhões
de veículos que significaram recuperação de 9,2% (a coluna tinha previsto 9% há
pouco mais de um ano). Em dezembro último a média diária de comercialização foi
de 10.633 unidades com apenas 31 dias de estoques totais, indicando bons ventos
à frente. Em 2018, apesar de incertezas políticas e econômicas, a reação
positiva continuará. Existe até uma rara coincidência sobre as previsões para
este ano. Fenabrave (concessionárias) e Anfavea (indústria) estimam crescimento
de 11,8% e 11,7%, respectivamente, do mercado interno de autos e comerciais. A
Coluna aposta em percentual um pouco maior, 14,1%.
Este ano a Anfavea prevê produção
de 3,055 milhões de unidades (mais 13,2%), das quais de 800.000 exportadas
(mais 5%) e mercado interno de 2,502 milhões de veículos. Percentualmente a
maior recuperação (em torno de 35%) ocorrerá no mercado de importados com o
final do programa Inovar-Auto, em 31 de dezembro passado. Este impunha um
acréscimo de 30 pontos percentuais do IPI para um volume acima de 4.000
unidade/ano para modelos que não fossem argentinos ou mexicanos.
O novo programa de diretrizes
para a indústria, batizado de Rota 2030 e importante por ser mais longo,
incentivar pesquisa e desenvolvimento locais, além de projetar novas metas de
eficiência energética para modelos nacionais e importados, teve seu anúncio
postergado para fevereiro próximo. Esse conjunto de medidas será fundamental
para um crescimento sustentável e, acima de tudo, previsível sem surpresas ou
trancos. Se aprovado sob os termos longamente discutidos, é perfeitamente
possível que em 2022 o Brasil retorne aos níveis de mercado de 2012 completando
o ciclo de 10 anos perdidos. A indústria automobilística enfrentou quatro
crises graves de mercado (incluindo esta) desde seu primórdio, em 1956.
O que se pode esperar em 2018 é
um ano com muitos lançamentos, tanto de produtos locais e regionais (Argentina
e México), como de outras origens. Serão mais de trinta entre inéditos ou de
nova geração. Destaques para os nacionais VW Virtus, Fiat Cronos, Toyota Yaris,
Citroën Cactus; os importados Ford Mustang, Audi A8, BMW X3, VW Tiguan, Kia
Stonic, Volvo XC 40, Jaguar E-Pace, Honda CR-V, Jeep Wrangler e Renault
Alaskan. As repaginações, também numerosas: VW Golf, Ford Ka e Honda City são
apenas algumas.
RODA VIVA
PRIMEIRO SUV compacto da VW
estreia no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro próximo, mas estará um
mês antes no Salão de Paris. T-Cross terá produção simultânea no Brasil, em São
José dos Pinhais (PR), e na Espanha. Mas o início de fabricação, segundo fonte
da Coluna, é 1º de janeiro de 2019 com início efetivo das entregas, em março.
APÓS o fim do IPI adicional sobre
carros importados, a Renault ainda estuda a viabilidade comercial de importar a
segunda geração do seu SUV grande Koleos fabricado na Coreia do Sul. Está
próximo de ser lançado na Argentina, onde a primeira geração foi importada e
depois descontinuada em razão dos impostos e cotação cambial. As mesmas razões
daqui.
COMPARTILHAMENTO de veículos, na
modalidade aluguel temporário, ainda avança de forma moderada no Brasil. No
entanto, a Moobie, que começou em 2015, conseguiu reunir uma comunidade de
30.000 participantes e 2.000 veículos cadastrados. Ideia, no caso, é ceder o
carro por prazo determinado (em média R$ 70,00/dia) e assim ajudar despesas
principalmente no começo do ano.
OUTRO aplicativo de
compartilhamento de transporte, Zumpy, é bem avaliado em Belo Horizonte (MG) e
agora lançado nacionalmente. Sua atividade se concentra em dar caronas pagas em
meio urbano. Os passageiros pagam valores de R$ 4 por trajetos de até seis
quilômetros, R$ 5 para viagens de seis a oito quilômetros, R$ 6 por viagens de
oito a 10 quilômetros e assim sucessivamente.
RESSALVA: no Honda Fit 2018,
avaliado pela coluna no dia a dia, falta regulagem de altura do banco do
passageiro, não do motorista. Interessante seria acrescentar uma saída auxiliar
para o sistema multimídia.
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fernando@calmon.jor.br e
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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
Esperar para ver por Fernando Calmon
Há grandes interesses ligados à
conectividade de veículos. Correlação de dados em tempo real entre carros, seus
usuários e o meio ambiente vão se transformar em novos negócios para toda a
cadeia automobilística. Nos últimos três anos cresceu significativamente o
número de carros conectados nas estradas: mais de 5,5 milhões no mundo e cada
um deles gera 25 GB de dados por dia.
Esse valioso volume de
informações não se restringe ao veículo, sua rota, velocidade, desgaste de
peças e componentes, mas também a fatores externos como o ambiente em torno e
as condições do tempo. Esse conjunto conhecido como Big Data vai trazer alternativas
reais aos negócios do setor.
A prioridade atual dos
fabricantes é direcionar a aquisição de dados para aumentar a segurança.
Ninguém, porém, desconhece a possibilidade de que possam ser correlacionados e
utilizados de forma a melhorar o relacionamento com os clientes. Por outro
lado, a cadeia de serviços em que se incluem as concessionárias terão novas
oportunidades de aumentar seu faturamento no mercado de pós-venda.
O faturamento mundial da
indústria automobilística é de aproximadamente US$ 3,5 trilhões (R$ 11
trilhões) por ano, dos quais 80% vêm das vendas de veículos e 20% de serviços
de manutenção (aftermarket). Segundo o site inglês just-auto, a crescente
aceitação de automóveis conectados, semiautônomos e, em futuro mais distante,
autônomos se transformará em novas receitas para o setor. Especialistas chamam
essa fonte de Monetização de Dados.
Alguns analistas consideram que
se trata de um segmento à parte, com valor próprio estimado em US$ 1 trilhão
nos próximos 10 anos. Esse novo modelo de negócio colocará foco em todos os
aspectos da mobilidade desde compartilhamento de carros, novos aplicativos,
monitoramento e diagnósticos remotos (essencial para que oficinas se preparem
previamente para melhor atender os clientes), navegação mais precisa em tempo
real, até formas de entretenimento a bordo de alta sofisticação.
Estarão abertas, assim,
oportunidades também para os setores de telecomunicações, companhias de seguro,
locadoras e outros que gravitam em torno dos veículos. Todos vão querer morder
um pedaço dessa maçã.
Monetização de Dados é o que
levou a indústria automobilística a acordar, ainda em tempo, para os avanços
dos gigantes da telemática na seara alheia. Google, Apple e um pouco atrás a
Microsoft não se contentaram em adquirir, praticamente sem custos, as
informações valiosas de seus clientes individuais. Dentro de um automóvel as
possibilidades aumentam exponencialmente, como visto acima.
Ao partir da premissa de que a
massa de dados obtida de um carro conectado tem enorme valor, cooperação será a
palavra-chave para exprimir melhor as novas experiências. Por enquanto, as
conexões com smartphones por meio de sistemas como Android Auto (Google) e
CarPlay (Apple) são atraentes, mas no futuro chegarão mais alternativas. É
esperar para ver.
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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
Curso Avançado de Pilotagem de Moto
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