"Raphael Karan era adolescente no início dos anos 1980. Foi nesse momento que teve a sua grande inspiração lendo um artigo sobre um colombiano que havia deixado família, trabalho e carreira profissional, montado numa pequena motocicleta e partido. Retornou ao seu país, onze anos depois, trazendo na bagagem o desafio cumprido de ter percorrido o mundo inteiro.
A história desse “aventureiro” bateu fundo e foi o ponto de partida para, tempos depois, realizar um sonho que já vivia nele e de repente acordou mais forte: pegar a sua moto e viajar, percorrer mundos imaginados e desconhecidos, se descobrir.
O livro Projeto 5 Continentes é um relato sensível e abrangente da história de um homem que sonhou conhecer o mundo e conheceu.
A narrativa não se limita a uma viagem de moto, nem a roteiros turísticos, nem a um mapa de paisagens – são experiências vividas durante oito anos com aborígenes australianos, hospitaleiros iranianos, místicos sadhus indianos, despossuídos africanos subsaarianos, sem deixar de mencionar as causas e os efeitos das muitas intervenções estrangeiras na vida desses povos.
O humor e as trapalhadas deste autor, que aprendeu a rir de si mesmo, estão presentes neste livro que vai encantar você!
Foi assim que recebi a visita de um jovem – na época – com um relato interessante: havia sido demitido do seu trabalho e se lançou em uma viagem de três meses pela Europa. E o que chamou a atenção era a qualidade da redação, o cuidado com as fotografias e um senso de humor na medida certa. Tive a sorte de editar a primeira matéria de viagem do Raphael Karan.
Agora, 20 anos depois, tenho a sorte – de novo – de editar o livro dele. Foi um trabalho fácil, porque além de ter um texto envolvente, impossível de largar, os anos como correspondente fez do administrador Raphael um ótimo jornalista.
Viaje na garupa dele pelos mais de 160 mil quilômetros de estrada, conheça a história e lendas do Oriente Médio, Ásia, África, América do Sul, Central e do Norte, Europa e Oceania. Acompanhe a bem humorada e até romântica história de vida de quem decidiu correr atrás da realização de um sonho e não se conformou em olhar a vida passar pela janela de um escritório.
Viajar de moto não se limita ao transporte, mas é receber o mundo por meio dos cinco sentidos. A temperatura, umidade, os cheiros, as cores, os ruídos nos chegam sem filtros, diretamente nos órgãos dos sentidos. Viajantes são diferentes, calculam o tempo em outra dimensão, aprendem a se despedir com a mesma naturalidade de quem acaba de chegar.
Durante quase 20 anos só tive notícias do Raphael pela mídia e acompanhava suas andanças pelo mundo. Só recentemente nos reencontramos pessoalmente e foi como se o tempo não tivesse passado, porque viajantes não cobram a ausência dos amigos, mas celebram os reencontros.
A história desse “aventureiro” bateu fundo e foi o ponto de partida para, tempos depois, realizar um sonho que já vivia nele e de repente acordou mais forte: pegar a sua moto e viajar, percorrer mundos imaginados e desconhecidos, se descobrir.
O livro Projeto 5 Continentes é um relato sensível e abrangente da história de um homem que sonhou conhecer o mundo e conheceu.
A narrativa não se limita a uma viagem de moto, nem a roteiros turísticos, nem a um mapa de paisagens – são experiências vividas durante oito anos com aborígenes australianos, hospitaleiros iranianos, místicos sadhus indianos, despossuídos africanos subsaarianos, sem deixar de mencionar as causas e os efeitos das muitas intervenções estrangeiras na vida desses povos.
O humor e as trapalhadas deste autor, que aprendeu a rir de si mesmo, estão presentes neste livro que vai encantar você!
Viajantes
Em 1993 eu era editor de uma das mais importantes revistas de moto do Brasil. Estava acostumado a receber todo tipo de viajante com os mais diferentes roteiros, desde solitários em enormes percursos com pequenas motos, até grupos em poderosas máquinas de 1200cc que mal saíram do próprio Estado. Uma das minhas atividades era selecionar aquelas que mereciam ser publicadas.Foi assim que recebi a visita de um jovem – na época – com um relato interessante: havia sido demitido do seu trabalho e se lançou em uma viagem de três meses pela Europa. E o que chamou a atenção era a qualidade da redação, o cuidado com as fotografias e um senso de humor na medida certa. Tive a sorte de editar a primeira matéria de viagem do Raphael Karan.
Agora, 20 anos depois, tenho a sorte – de novo – de editar o livro dele. Foi um trabalho fácil, porque além de ter um texto envolvente, impossível de largar, os anos como correspondente fez do administrador Raphael um ótimo jornalista.
Viaje na garupa dele pelos mais de 160 mil quilômetros de estrada, conheça a história e lendas do Oriente Médio, Ásia, África, América do Sul, Central e do Norte, Europa e Oceania. Acompanhe a bem humorada e até romântica história de vida de quem decidiu correr atrás da realização de um sonho e não se conformou em olhar a vida passar pela janela de um escritório.
Viajar de moto não se limita ao transporte, mas é receber o mundo por meio dos cinco sentidos. A temperatura, umidade, os cheiros, as cores, os ruídos nos chegam sem filtros, diretamente nos órgãos dos sentidos. Viajantes são diferentes, calculam o tempo em outra dimensão, aprendem a se despedir com a mesma naturalidade de quem acaba de chegar.
Durante quase 20 anos só tive notícias do Raphael pela mídia e acompanhava suas andanças pelo mundo. Só recentemente nos reencontramos pessoalmente e foi como se o tempo não tivesse passado, porque viajantes não cobram a ausência dos amigos, mas celebram os reencontros.
Geraldo Tite Simões – editor "
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